quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Corpo Sinalizante

CORPOSINALIZANTE LANÇA DVD COM 7 FILMES

 

Corposinalizante é um grupo de trabalho que pesquisa e produz arte, aberto a jovens surdos e ouvintes interessados na Língua Brasileira de Sinais. Considerando a dimensão pública da arte e nosso constante interesse por inventar formas de comunicação, desde 2008 criamos intervenções e performances que dão visibilidade à cultura dos jovens.

 

Convidamos nossos amigos, parceiros, colaboradores, integrantes, artistas, coletivos, educadores, estudantes, performers, militantes, pesquisadores, curiosos, surdos, ouvintes, crianças, jovens e adultos:

 

VENHAM AO MAM-SP PRESTIGIAR A ESTRÉIA DE NOSSO DVD!

 

domingo | 04/12 | 16h

auditório do Museu de Arte Moderna de São Paulo

Parque do Ibirapuera s/nº

 

 

ATRÁS DO MUNDO

6 min | 2009

Intervenções realizadas na cidade exigem o uso de legendas nos filmes nacionais.

 

CORPOSINALIZANTE

7 min | 2009

Um círculo de histórias de vida apresenta dimensões cotidianas da comunidade surda.

 

CORPOSINALIZANTE EM O CÉU NOS OBSERVA

3 min | 2010

Grupo participa de projeto artístico, realizando ação urbana registrada por satélite.

 

CORPO NOSSA LÍNGUA

7 min | 2010

Uma criança, dois jovens e um adulto: quatro diferentes experiências de surdos na escola.

 

ESCOLA DE LIBRAS

7 min | 2011

Uma escola móvel de LIBRAS promove encontros entre diversas pessoas e línguas.

 

EXÉRCITO JOVEM DA COMUNICAÇÃO LIBERTÁRIA

8 min | 2011

Membros do E.J.C.L. declamam publicamente seu manifesto poético em ônibus da cidade.

 

SUBGRAVE DA CIDADE

5 min | 2011

Videoclipe com performance corporal criada a partir de vibrações produzidas pela cidade.

 

Educadoras-Artistas: Cibele Lucena e Joana Zatz Mussi

Educadora-Intérprete: Amarilis Reto

Pesquisa: Regina P. P. Teixeira

Integrantes nestes projetos: Felipe Lima, Isadora Soares Borges, Leonardo Castilho, Lorran Velosa, Luana Milani, Luciana Yamamoto e Sabrina Denise Ribeiro.

Desenho da capa: Sato > casadalapa

 

 

terça-feira, 29 de novembro de 2011

 

Diagnóstico Precoce e a criança Surda

O Diagnostico Precoce da Surdez – qual o lugar da linguagem?

Profa. Dra. Maria Cecilia de Moura

Curso de Fonoaudiologia

FACHS

PUC-SP

 

Se o bilingüismo para Surdos deve ser pensado como uma realidade que possibilitará que os Surdos possam se constituir como seres da linguagem, devemos refletir sobre a época em que eles devem ser expostos à língua de sinais.

Existe um período optimal para a aquisição da linguagem para qualquer indivíduo. Sabe-se que crianças apartadas de uma condição normal de aquisição de linguagem não desenvolverão linguagem de forma normal (RODRIGUES, 1991). Para que isso venha a acontecer é necessária uma relação afetiva num ambiente estimulador. Isso pode vir a não acontecer com bebês surdos que são diagnosticados muito cedo. As famílias podem perder a capacidade de se comunicar com o bebê porque elas acham que o bebê não escuta e que não os vai entender. O bebê precisa ser considerado como alguém que poderá desenvolver linguagem (BOUVET,1990). As funções neurológicas e psíquicas trabalham juntas e há um momento certo para o desenvolvimento da linguagem. Ninguém esperaria que crianças ouvintes sejam expostas tardiamente à linguagem por nenhuma razão. Mas, o diagnóstico precoce da surdez pode fazer com que isso aconteça porque quando a família descobre a surdez de seu filho ela pode parar de falar com ela.

Com o diagnóstico precoce que é feito para que a estimulação auditiva comece o mais cedo possível (via aparelhos auditivos ou implantes cocleares) pode haver uma quebra no circuito de comunicação e se poderá privar a criança de linguagem.

Os especialistas argumentam que quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais normal será o desenvolvimento da criança (YOSHINAGA-ITANO, C, 1998). De forma a permitir um desenvolvimento ideal de linguagem oral que não se sabe se irá acontecer ou não os especialistas evitam que uma relação natural mãe/bebê possa vir a acontecer (MADILLO-BERNARD, 2007).

As funções psíquicas e neurológicas trabalham juntas e existe um momento adequado para o desenvolvimento da linguagem. Ninguém espera que uma criança ouvinte seja exposta tardiamente à linguagem por qualquer razão que seja. Mas, o diagnóstico precoce da surdez pode fazer isso acontecer para os bebês Surdos. Quando é dito a uma família que seu filho “pode” ter uma perda auditiva, os pais podem parar de falar com ele. Isso acontece porque a surdez é algo desconhecido. Como se comunicar com alguém que não escuta?

Afinal, qual a razão do diagnóstico precoce? Ele é feito para que a estimulação auditiva comece o mais cedo possível. São citados exemplos de que o diagnóstico é tardio – mas de quem é a culpa? Não seria o caso dos médicos pediatras serem formados a fim de poderem diagnosticar a surdez frente às perguntas das mães? A escolha foi outra e de forma a “permitir”um desenvolvimento ideal da linguagem oral que ninguém sabe se irá acontecer, os especialistas podem vir a impedir o estabelecimento de uma relação normal entre a mãe e o bebê.

Estabelece-se aí um paradoxo: sem esse vínculo que seria absolutamente normal: uma mãe que fala com seu bebê, que considera que seu bebê é alguém que virá a falar, o desenvolvimento de linguagem pode ser seriamente prejudicado e o objetivo que os especialistas gostariam de atingir pode não vir a acontecer.

Os especialistas deveriam compreender o impacto do diagnóstico precoce da surdez no desenvolvimento do bebê Surdo desde que esse diagnóstico está relacionado à forma pela qual a família irá se relacionar e se comunicar com a criança recém nascida.

Essa preocupação não se encontra apenas no Brasil. A França tem se preocupado muito com essa possibilidade de ruptura de vínculo mãe/ bebê, como podemos ver com Madillo-Bernard (2007), psicanalista francesa:

[...] mas, os psicólogos e psiquiatras especializados em crianças surdas temem que uma triagem e um anúncio no início do primeiro mês comprometam a instalação da relação mãe-criança e o estabelecimento da maternagem. Na ausência de risco vital, uma triagem demasiado precoce (período neonatal) dessa desordem que está ligada à comunicação não traz o risco de ser iatrogênica (i.e.,reação ou doença por efeito colateral), perturbando o processo de vinculação? [...] (p.41).

Deve-se responder, antes de mais nada perguntas cruciais :

Os resultados sobre o diagnóstico precoce encontrados até agora apoiam o pressuposto de que ele precisa ser feito ao nascimento?

Por que evitar o uso de língua de sinais?

Qual é a garantia de que essas crianças serão iguais às crianças ouvintes como os especialistas afirmam?

Mesmo com boas habilidades auditivas, elas continuarão a ser surdas (sem que se permita que sejam Surdas). Afinal, se ela fizeram um implante coclear é porque são Surdas e não há nenhuma garantia que deixarão de sê-lo CAMPOS, Comunicação Pessoal, 2011).

Elas serão sempre colocadas numa situação de diferença dos ouvintes.

E, mais do que qualquer coisa – elas não estarão preparadas para a discriminação que sofrerão.

A única forma de se lidar com esse problema de forma a minimizar os danos é propiciar à família, de forma especial à mãe, um lugar em que eles possam ser ouvidos e acolhidos.

Logo que possível eles deveriam ter a possibilidade de entender que existem outras possibilidades, isso é, que os Surdos usam Libras, e podem se desenvolver muito bem, independente da oralidade que será algo a mais que lhes possibilitará uma inclusão social mais tranquila, mas que antes de mais nada eles continuarão Surdos. O modelo sueco já mostrou que isso pode ser feito (SVARTHOLM, 2008.). Além disso as famílias deveriam receber orientação em relação ao Surdo como membro de um grupo cultural que carrega uma diversidade e em relação ao papel da língua de sinais no desenvolvimento da linguagem do bebê. (BELLUGGI, 1980; Svartholm, 2008).

É muito importante que os especialistas da área médica e fonoaudiológica que são favoráveis ao diagnóstico precoce e ao implante coclear compreendam que, se existe um período crítico para o desenvolvimento do sistema auditivo (YOSHINAGA-ITANO; SEDEY; COULTER.; MEHL,1998), há também um período crítico para o desenvolvimento optimal da linguagem que pode ser possibilitado para o Surdo pela língua de sinais.  Isso é muito importante se desejamos que os bebês Surdos cresçam em condições similares aos bebês ouvintes.

Concluindo desejo dizer que frente a uma realidade que já está presente para tantos pais algumas medidas são urgentes:

·         Apoiar a mãe no momento do diagnostico precoce.

·         Mostrar as possibilidades e não as impossibilidades.

·         Esclarecer que independente das decisões tomadas (implante coclear, aparelhos auditivos) a relação com o bebê pode se dar de outras formas.

·         Sabemos que se a criança reage aos pais (e ela o faz visualmente) os pais irão reagir a ele, mas o primeiro passo é dos pais que só o poderão fazer se souberem que seu filho é surdo, mas não incapaz de linguagem.

Temos que possibilitar que os bebês Surdos posam crescer saudáveis e capazes de linguagem – os pais não devem parar de falar com eles porque eles não escutam e sim descobrir novas formas de comunicação.

Aos pais um conselho: procurem um fonoaudiólogo que possa explicar as vantagens do aparelho auditivo e do implante coclear (e os riscos também), mas que, antes de mais nada respeite a comunidade Surda e sua língua. Afinal, seu filho é Surdo.

Bibliografia

BOUVET,D. The path to language. Philadelphia: Multilingual Matters, 1990.

MADILLO-BERNARD, M. Réflexion autour du dépistage précoce de la surdité au regard de la théorie de l'attachement. Dialogue. 2007, no175, pp. 41-48.

RODRIGUES,N. Organização Neural da Linguagem. In MOURA,M.; LODI,A.; PEREIRA,M. (eds.). A língua de Sinais e a educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993.

SVARTHOLM, K. Educação Bilíngüe para os Surdos na Suécia: Teoria e Prática. In: MOURA, M.C.; VERGAMINI, S.A.A.; CAMPOS, S.R.L. de. Educação para Surdos: Práticas e Perspectivas. São Paulo: Livraria Santos, 2008.

YOSHINAGA-ITANO, C.; SEDEY, A.L.; COULTER. D. K. ; MEHL, A. L. Language of early and later identified children with haring loss. Pediatrics, 102: 1161-71, 1998

 

 

 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Re: Apresentação/Presentación

Em 29/11/2011 00:05, Saulo Cesar Paulino e Silva < saulocesar@uol.com.br > escreveu:

Prezados Amigos,

A ideia de organizar este grupo de estudos é o resultado de anos de pesquisa na área da inclusão de pessoas com deficiência na educação. Particularmente, trabalho com a  construção das identidades sociais do aluno com deficiência, particularmente aquele com deficiência visual.
Este foi o tema de minha Tese de Doutorado, realizada na Pontifícia Universidade Católica de São Pauo, no ano de 2005.

Posteriormente, no ano de 2009, esse estudo foi publicado pela editora LCTE, de São Paulo.

Abaixo o link do vídeo de lançamento:

http://www.youtube.com/watch?v=THB3SWc-eos&feature=player_embedded

Ao longo desses últimos anos, foram publicados alguns artigos relacionados a esse tema, entre os quais destaco:

Revista Acadêmica da Faculdade Sumaré

A INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO ENSINO SUPERIOR: REALIDADE OU UTOPIA?

http://www.sumare.edu.br/Arquivos/1/raes/02/raesed02_artigo07.pdf

Atualmente, além de orientar nessa faculdade projetos de iniciação científica e ministrar aulas sobre educação inclusiva para o  curso de Pedagogia, trabalho para concretizar a implantação definitiva da Primeira Faculdade de Educação Inclusiva do Brasil. Esse projeto foi lançado, oficialmente, no ano de 2010, e tive o prazer de compartilhá-lo no encontro sobre deficiência e universidade, realizado na Universidad Nacional de Cuyo - na província de Mendoza, nesse mesmo ano.

Lá tive o prazer  de conhecer profissionais muito capacitados, entre os quais alguns se tornaram amigos como: a profa. Alejandra Grozna e Sonia Parlanti. Posteriorment, por apresentação de minha amiga Alejandra, conheci a profa. Pilar a quem agradeço muito por me incentivar a formar este g rupo.

A seguir, indico os links:

1. Lançamento do Projeto da Primeira Faculdade de Educação Inclusiva do Brasil

http://www.youtube.com/watch?v=W1dpBhAjSng&feature=player_embedded

2. Vozes da Améria do Sul em apoio ao nosso projeto.

http://www.youtube.com/watch?v=GveFAPiU74E&feature=player_embedded

Acredito que nosso grupo possa se consolidar em  uma referência no estudo e pesquisa desse tema tão atual e imprescindível para que possamos construir uma sociedade mais justa e humana.

Um grande abraço a todos.

Saulo Cesar Paulino e Silva


Re: Re: Apresentação/Presentación

Em 28/11/2011 07:39, Manuel J. Cotrina Garcia < manuel.cotrina@uca.es > escreveu:

Estimados/as compañeros/as:

Aunque me gustaría poderme extender un poco más, voy a ser extremadamente escueto en mi presentación pues estoy desbordado de trabajo y debo entregar un informe en pocos días.
Soy Manuel Cotrina, vivo en Puerto Real, un pueblo de la provincia de Cádiz, situado en  Andalucía (España). Soy profesor e investigador del Departamento de Didáctica, en la Facultad de Ciencias de la Educación, de la Universidad de Cádiz. Soy maestro,  licenciado en psicopedagogía y doctor en Ciencias de la Educación. Actualmente, también ocupo el cargo de vicedecano de prácticas de mi Facultad. Mi docencia e investigación se centran en la atención a la diversidad, así como en temas de equidad y solidaridad en educación. Me interesa también todo lo relacionado con el desarrollo de contextos socioeducativos inclusivos y la sostenibilidad curricular.  Por razones de mi actual cargo (vicedecano de prácticas) en los últimos años también estoy centrado en la gestión, análisis e investigación sobre el papel de las prácticas educativas en la formación inicial de los futuros docentes.  
Como ya ha comentado Mayka, mi pareja y compañera (sentimental y profesional),  actualmente coordino un proyecto de investigación, cuyo informe final estamos en estos momentos terminando de redactar, denominado: El Plan de Apertura de Centros de Andalucía. Situación y perspectivas. Como ella también ha comentado, nos encontramos actualmente en el momento clave de la organización operativa de un próximo congreso internacional sobre inclusión educativa.
Os anexo el link de un artículo que escribimos hace un par de años a partir de una investigación en la que analizamos, desde la perspectiva inclusiva, un programa regional de atención lingüística al alumnado inmigrante:  http://www.ujaen.es/revista/rei/linked/documentos/documentos/2-1.pdf
En mi caso, también he compartido experiencias fructíferas de docencia e investigación con algunos y algunas de los compañeros y compañeras que integran este grupo.
Mis expectativas sobre este grupo son construir conjuntamente un espacio de diálogo, reflexión y análisis sobre la inclusión educativa y la atención a la diversidad ampliando el foco y la perspectiva local de cada uno/a.  
Respecto a la vía o medio de comunicación colectiva,  pienso que Skype o cualquier otro sistema que permita videoconferencia podría ser apropiado.
Un saludo a todos y todas, Manuel Cotrina.


________________________________________
Manuel J. Cotrina
Despacho Nº1 2ªPlanta Tel.956016420
Departamento de Didáctica. Área de Didáctica y Organización Escolar
Facultad de Ciencias de la Educación Universidad de Cádiz
C/República Saharaui s/n. Campus del Río San Pedro
C.P.11519 Puerto Real Cádiz España
________________________________________

El dia 27 nov 2011 19:03, Mayka Garcia Garcia escribió:

Buenas tardes  (y buenos días en Brasil, Ecuador y Argentina)

Acabo de ver este mensaje y he pensado que para qué dejar para más tarde la presentación!.

Mi nombre es Mayka García García y vivo en una ciudad del sur de España que se llama Puerto Real, en la provincia de Cádiz (Andalucía)- España. Trabajo como profesora e investigadora en la Universidad de Cádiz, en la Facultad de Ciencias de la Educación, en concreto en el Departamento de Didáctica, área de Didáctica y Organización Escolar. Soy Doctora en Ciencias de la Educación, psicopedoga y maestra. Mi área de especialización es la Educación Especial y, en concreto, la Educación Inclusiva. Ahora mismo, imparto docencia en magisterio en las asignaturas de los grados de magisterio relacionadas con la atención a la diversidad, también las coordino. Me interesa la innovación docente en la universidad en el ámbito de la educación inclusiva, porque ello ofrece coherencia a lo que digo con lo que hago, o lo intento. En esta línea, actualmente, trabajo en diseño unive rsal de aprendizaje (como investigación-acción), en sostenibilidad curricular (como propuesta de innovación docente) y estamos terminando de evaluar el Plan de Apertura de Centros de Andalucía (un proyecto que dirige Manuel Cotrina).  Además de esto, desde hace unos años me interesa muchísmo también la narrativa y la biografía como propuesta de investigación en educación inclusiva porque hace emerger las voces de sus protagonistas, lo que me parece de suma importancia. En estos momentos centro  (centramos) mi (nuestra) atención en sacar para adelante un congreso internacional que hemos llamado "Prácticas en Educación Inclusiva. diálogos entre Escuela, Ciudadanía y Universidad". Tenéis su web en www.uca.es/evento/ee2012. Nos hubiera encantado invitaros presencialmente, pero no hemos obtenido la financiación para ello.

Por otro lado, comentar que he trabajado intensamente con algunos-as de los-as compañeros de este grupo de estudio. Con alguno de ellos lo sigo haciendo (Manuel Cotrina), pues además de las líneas profesionales tenemos proyectos personales juntos (2 hijos).  Me vinculo a este grupo a través de Pilar Samaniego a quien me une una profunda amistad y admiración. ¿Qué espero del grupo? Encontrar un espacio de intercambio en torno a la investigación en educación inclusiva, de corte internacional que me permita aprender a partir de otras experiencias. Para saber más de mí, mi pensamiento pedagógico y su vinculación política... una intervención "virtual" (es larga...) http://campusvirtual02.uca.es/1/watch/55.aspx
...Y desde la perspectiva docente...

http://www.quadernsdigitals.net/index.php?accionMenu=buscador.VisualizaResultadoBuscadorIU.visualiza&seccion=8&articulo_id=11005&PHPSESSID=74952066cfea600ed48c0bce17f11ada

En cuanto a cómo "vernos", Par mí mejor Skype o chat de Facebook

De momeno no tengo sugerencias...

Un abrazo,

Mayka

__________________________________________________

Mayka Garcí­a Garcí­a

Departamento de Didáctica
Facultad de Ciencias de la Educación
- Universidad de Cádiz -

Grupo de Investigación Educativa HUM 230
http://www.uca.es/grupos-inv/HUM230/

Avda. República Saharaui s/n
Puerto Real 11.519 (Cádiz)
Tel: 956 016420, 956016214 
                         e-mail: mayka.garcia@uca.es

_______________________________________
Antes de imprimir este mensaje, asegúrese que es necesario. El medio ambiente está en nuestras manos. En el caso de que deba imprimirlo, há¡galo en papel 100% reciclado post-consumo y blanqueado sin cloro (TCF). De esta manera ahorrará agua, energía y recursos forestales.

Re: Apresentação/Presentación


Em 28/11/2011 14:29, Maria Alejandra Grzona < magrzona@gmail.com > escreveu:

Estimado Saulo.. y el resto de los colegas:

Es también un gusto participar de este grupo, que por sobre todas las cosas, seguramente creemos en la construcción de un mundo más justo para todas las personas.
Soy Maria Alejandra Grzona, pertenezco a la Universidad Nacional de Cuyo (Rca. Argentina). Vivo concretamente en Mendoza, la provincia donde se encuentra el Aconcagua (que es el pico más alto de América y el 2ª del mundo).
Soy Profesora Terapeuta en Deficientes Visuales, Magister en Investigación Educativa y Doctora por la Universidad de Jaén.
Por sobre todas las titulaciones, la riqueza mayor para llegar a ellas ha sido mi labor profesional en la Escuela de ciegos del Departamento de Godoy Cruz por 17 años (luego me he dedicado sólo a la universidad). Igualmente, además de desempeñarme como profesora de prácticas (lo que me permite el contacto permanente con los niños y jóvenes de la escuela mencionada) participo de los procesos de integración de personas con discapacidad en la universidad a través de una comisión. En el marco de la misma he sido coordinadora de la comisión Interuniversitaria de Discapacidad y Derechos Humanos que en la Argentina reúne a todas las universidaades nacionales desean la equiparación de las oportunidades para las personas con discapacidad.
Sin dudas será un maravilloso motivo nuestro encuentro.
 Saludos afectuosos. Alejandra.
2011/11/28 Pilar Samaniego <psamaniego777@gmail.com>

Querido SAULO, reiteradas felicitaciones y gracias tanto por la iniciativa como por la dedicación que implica llevarla adelante.

Este encuentro, más allá de las coordenadas de tiempo y espacio, nos permitirá: compartir, aprender, comprender, crecer,… sobre todo re-pensar-nos desde nuestra cotidianidad so pretexto de la temática que nos convoca: la inclusión. Y es que lo laboral es siempre un pretexto que lleva a más.

Es un honor ser parte de un grupo conformado por profesionales de muy alto nivel, pero –fundamentalmente- siento una renovada alegría y un especial entusiasmo al mirar nombres que entrañan en su esencia compromiso, generosidad y nobleza. Con quienes, al apostar a utopías, nos descubrimos en dimensiones diferentes en las que caben la admiración y la gratitud.

Mi nombre es Pilar Samaniego, vivo en Quito – Ecuador.

Mi formación principal y en la que aún no alcanzo el título, es el ser madre de María Alejandra, una persona con discapacidad intelectual asociada a baja visión. Es un aprendizaje permanente y una tarea que no termina de sorprender con nuevas preguntas que echan por la borda las respuestas que creía tener... Desde esta perspectiva he sido partícipe de movimientos asociativos locales, nacionales y regionales. Al ser parte de mi proyecto de vida, apoyar a familias, personas con discapacidad y organizaciones, es un continuum que impulsa a más y en el que prima la gratuidad.

En el ámbito académico ha sido algo más fácil la titulación: Licenciada en Ciencias de la Educación, Especialista a Nivel Superior en Gerencia Educativa y Máster en Psicopedagogía Clínica. He tenido experiencia en los diferentes niveles educativos, como docente universitaria mi principal área se relaciona con la organización, administración y evaluación de centros con orientación inclusiva. La vida me ha brindado la oportunidad de trabajar en universidades dentro y fuera de mi país, en formación de docentes y personal de la administración pública. En esta línea, las experiencias más enriquecedoras y gratificantes han sido dos: formar parte del profesorado de las tres promociones del Máster en Educación Infantil y Educación Especial que se llevó a cabo entre la Universidad de Cádiz (España) y la Tecnológica Equinoccial (Ecuador); y, organizar una pasantía para el alumnado de maestría en Educación Infantil de la Universidad Nacional de Loja (Ecuador), en la Universidad de la República (Uruguay).

Los trabajos de investigación se relacionan con: derechos, educación y discapacidad. La mayoría en calidad de investigadora particular. A continuación registro los links de algunas publicaciones, como notarán varias de ellas fueron posibles gracias a personas que forman parte de este grupo que inicia.

Considero que para empezar Skype es una buena alternativa (pilar.samaniego7). Dependiendo cómo nos construyamos y nos desarrollemos se podría ver otro sistema, moodle, por ejemplo.

Un abrazo y que sea una estupenda semana!

Pilar

 

Monitoreo Internacional de los Derechos de las Personas con Discapacidad Informe Regional de las Américas. Center for International Rehabilitation (CIR)

http://www.ideanet.org/cir/uploads/File/IDRM%20Americas_Sp_04.pdf

Breve Análisis Situacional del Acceso a Servicios Educativos de Jóvenes con Discapacidad en el Ecuador

www.hugocarrion.com/index_archivos/Docs/L_discapacidad_jovenes.pdf

Aproximación a la realidad de las personas con discapacidad en Latinoamérica

http://www.cermi.es/bibliografia/ColeccionCermi/LATINOAMÉRICA%20BAJA%20RESOLUCIÓN.pdf

Tratado sobre Discapacidad. Rafael de Lorenzo, Luis Cayo Pérez Bueno (Directores)

http://www.aranzadi.es/index.php/catalogo/tipo/libros/tratado-sobre-discapacidad

Personas con discapacidad y acceso a servicios educativos en Latinoamérica

http://boletin.cermi.es/noticia.aspx?noticia=260&a=0

Inclusión, discapacidad y empleo. Algunas Claves a través de siete Historias de Vida. El caso de Ecuador. Coordinadora del estudio:  Mayka García García (UCA)

http://www.cermi.es/NR/rdonlyres/BE9CABB8-810B-4EEF-9826-B23CC9220523/31001/Inclusion.pdf

 

 

 

 

 

 



Re: Apresentação/Presentación

Em 28/11/2011 17:54, Ana Monteiro < nic.monteiro@yahoo.com.br > escreveu:

Boa Tarde a todos,
 
Sou Ana Nicolaça Monteiro, resido em São Paulo, Brasil. Sou Mestre em Educação e Pedagoga com Habilitação em "Ensino de pessoas com deficiência intelectual". Atuo como professora de Educação Inclusiva e Educação de Jovens e Adultos em nível de especialização. Presto assessoria em ONGs que trabalham com Educação de Pessoas Jovens e Adultas promovendo o processo de ensino/aprendizagem de todos os alunos.
Iniciei a pouco um trabalho de coordenação em dois cursos de Especialização na Universidade Gama Filho "Educação de Pessoas Jovens e Adultas" e "Alfabetização e Letramento", as duas grades possuem disciplinas que abordarão temas relacionados à Inclusão.
 
Penso que não terei problemas em me comunicar via Moodle, chat do facebook ou MSN.
 
Estou muito feliz em poder me comunicar com pessoas que têm os mesmos objetivos e certamente buscam pela inclusão de fato.
 
Façamos a diferença,
 
Ana Nicolaça
De: Saulo Cesar

Assunto:
Apresentação/Presentación

  
Prezados Amigos, gostaria de dar as boas vindas a todos os participantes do nosso grupo de estudos.
 
Inicialmente, a proposta é que cada um faça uma auto-apresentação, enfatizando as informações que julgar mais importantes por meio deste e-mail. Posteriormente, faremos uso da nossa página no facebook. (http://www.facebook.com/groups/275032465852372/#!/groups/275032465852372/)
 
*************************************************************************

Queridos amigos, me gustaría dar la bienvenida a todos los participantes de nuestro grupo de investigación. (Tradução realizada com ajuda de tradutor eletrônico)

Inicialmente, la propuesta es que cada uno hacer una auto-presentación, destacando la información que se considere más importante. Más tarde, vamos a utilizar nuestra página en facebook.
 
**************************************************************************
 
Abaixo, o nome dos convidados até o momento: (os nomes estão escritos conforme os recebi. Posteriormente, deverão ser feitas as correções, caso sejam necessárias).
 
Coordenação: Saulo César Paulino e Silva
 
1. Ana Monteiro Nicolaça (Brasil)
2. Cândido Gutierres (Espanha)
3. Clenia Santos (Brasil)
4. Consuelo Gregori (Brasil)
5. Eugenia Queiroz (Brasil)
6. José Carlos Sanches (Espanha)7.
7. Norma França Silva (Brasil)
8. Maika Garcia (Espanha)
9. Manuel J. Cotrina Garcia (Espanha)
10. Manuel Seron (Espanha)
11. Maria Alejandra Grozna (Argentina)
12. Maria Cecilia  Moura (Brasil)
13. Miriam Finocchiario (Brasil)
14. Pilar Samaniego (Equador)
15. Sonia Parlanti (Argentina)
16. Tatiana Aparecida Milanez (Brasil)
 
Abaixo, um exemplo:
 
1. Nome
2. País e cidade onde vive
2. Titulairidade e área de atuação
3. Instituição onde trabalha ou desenvolve seus projetos de pesquisa
4. Indicação de um artigo ou vídeo sobre o seu trabalho
5. Expectativa em relação ao grupo
6. Sugestões
7. Indicar melhor meio de comunicação para conferência: skype; oovoo; chat do facebook; chat do msn, moodle (neste caso, criariamos uma página para o grupo)
 
Aguardo a participação de todos vocês.a
 
Obs.: Para que todos recebam as respostas, é fundamental optar por RESPONDER A TODOS, como opção de envio.
 
Um grande abraço
 
Prof. Saulo César Paulino e Silva